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Noticias do Rock

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Guitarra do Zakk Wylde

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Iron Maiden: em 1990, show secreto como The Holy Smokers

Em 19 de setembro de 1990, ambientando o recém-chegado Janick Gers, o Iron Maiden faz um de seus tradicionais concertos surpresa, usando o nome The Holy Smokers. O show aconteceu em Milton Keynes, Inglaterra, no Woughton Centre.

No vídeo, além de entrevistas, podemos assistir a banda executando “Wrathchild” e “Public Enema Number One”. Apesar da filmagem estar em preto e branco, é multicâmeras, o que faz valer a conferida.

Para ver o video entre neste link: http://whiplash.net/materias/curiosidades/132419-ironmaiden.html

Fonte: http://whiplash.net/materias/curiosidades/132419-ironmaiden.html

Rolling Stone elege as 100 melhores canções dos Beatles

A revista norte-americana Rolling Stone publicou uma lista com as 100 melhores músicas dos BEATLES. A seleção faz parte de uma edição comemorativa para colecionadores, intitulada: "The Beatles: 100 Greatest Songs".

Confira as 10 primeiras colocadas:

1. A Day In The Life
2. I Want To Hold Your Hand
3. Strawberry Fields Forever
4. Yesterday
5. In My Life
6. Something
7. Hey Jude
8. Let It Be
9. Come Together
10. While My Guitar Gently Weeps

Fonte: http://whiplash.net/materias/melhores/113961.html

Os nomes de bandas mais estúpidos

Você os encontrará no rádio e no segundo caderno de seu jornal preferido – nomes de bandas que realmente soam estúpidos em qualquer lugar. Talvez seja um ideal romântico, mas nomes de bandas não devem ser provocativos, contemplativos e profundos?

É claro, o nome deveria ter relação com o som da banda assim como sua ideologia, seu sentimento, sua crença e talvez até transmitir uma emoção. NIRVANA, por exemplo, OASIS, THE VELVET UNDERGROUND, SLAYER, BLACK SABBATH e FLAMING LIPS expressam essas idéias. O mesmo fazem VENOM, THE DAMNED, KOOL AND THE GANG, DEAD OR ALIVE ou IRON MAIDEN. Aqui, contudo está uma relação de nomes que nos faz imaginar: “Que diabos eles estavam pensando?”

1: THE BEATLES

Ok, vamos tocar na vaca sagrada primeiro. Que tipo de nome é esse? Nada mais que um trocadilho barato (mistura de beat "batida" com beetle "besouro"). Até “Giligan’s band” e “The Mosquitoes" possuem nomes mais sérios.

2: LIMP BIZKIT (Biscoito velho)

Este nome é tão ridículo que até Fred Durst quis mudá-lo. Infelizmente para Fred (e todos nós assim como ele) a banda ficou famosa tão rápido que ficou tarde para mudá-lo. Imagine o que o gênio poderia criar depois? PUDDLE OF MUDD (Poça de Lama)?

3: Nomes relativos à genitália masculina – THROBBING GRISTLE, REVOLTING COCKS, IRON SAUSAGE

Imaginem a seguinte situação: Uma adolescente diz: “Mãe , pai, vou a um show de rock esta noite” O pai responde: “Que legal querida, quem vai tocar?” “Os Bilaus Revoltados com abertura da Salsicha de Ferro”. “Divirta-se querida" - sorri o pai. “E comporte-se’.

4: Referências diretas ou não a partes íntimas das mulheres – NASHVILLE PUSSY (Xoxota de Nashville), BUSH (Arbusto), PUSSY GALORE (algo como Xoxota em Abundância), HOT TUNA (Atum Apimentado - bom para nós, o peixe seria bacalhau)

A fascinação do Rock and Roll com a anatomia sexual freqüentemente se estende ao nome das bandas. Mesmo sendo nomes criados de forma jocosa, é difícil pronunciá-los em voz alta.

5: Nomes escatológicos – BUTTHOLE SURFERS (Surfistas do Orifício Anal), FUDGE TUNNEL (Túnel de Excrementos), BUTT TRUMPET (algo próximo de Trombeta Anal)

Bandas com nomes relacionados a atividades anais simplesmente não podem e não devem ser levadas a sério.

6: Nomes de cidades e continentes – NANTUCKET, BOSTON, NEW YORK CITY, EUROPE, ASIA, CHICAGO, WAKEFIELD, LANDALE

Talvez seja o último recurso quando uma banda não consegue imaginar um nome para si, e daí apelam colocando o nome de onde moram.

7: YES

Eles conseguem compor um álbum chamado “Tales from Topographic Oceans”, escrever uma canção chamada “Siberian Khatru” e tocar as mais desafiadoras composições de progressivo conhecidas pelo homem. Então, não poderiam pensar em um nome mais interessante que Yes?

8: TOTO

Faz você imaginar porque não há mais bandas com nomes de cachorro estúpidos. SCRAPPY DOO ou SPUDS MACKENZIE, alguém encara?

9: THE PRESIDENTS OF THE UNITED STATES OF AMERICA

Uma das bandas bem sucedidas dos 90 com um dos piores nomes, principalmente porque há tantas sílabas que você não consegue dizê-las confortavelmente.

10: THE BAND

Rick (Danko), Robbie (Robertson) e o resto da banda deviam estar totalmente chapados quando resolveram usar esse nome.

Fonte: http://whiplash.net/materias/melhores/082568.html

Os 100 melhores álbuns dos anos 90


A Rolling Stone publicou em seu site uma lista com os 100 melhores discos dos anos 90. A revista é uma publicação de música em geral e sempre monta listas de melhores álbuns nos mais variados estilos e épocas. Confira abaixo a lista.

1. Nirvana – Nevermind (1991)
2. Dr. Dre – The Chronic (1993)
3. Radiohead – OK Computer (1997)
4. U2 – Achtung Baby (1991)
5. Lauryn Hill – The Miseducation of Lauryn Hill (1998)
6. Pearl Jam – Ten (1991)
7. Nirvana – In Utero (1993)
8. The Notorious B.I.G. - Ready to Die (1994)
9. Beck – Odelay (1996)
10. Pavement – Crooked Rain, Crooked Rain (1994)
11. Outkast – Aquemini (1998)
12. Tom Petty – Wildflowers (1994)
13. Beastie Boys – Ill Communication (1994)
14. Snoop Doggy Dogg – Doggystyle (1993)
15. Lucinda Williams – Car Wheels on a Gravel Road (1998)
16. Metallica – Metallica (1991)
17. Jay-Z – Reasonable Doubt (1996)
18. R.E.M. - Automatic for the People (1992)
19. Red Hot Chili Peppers – Blood Sugar Sex Magik (1991)
20. Liz Phair – Exile in Guyville (1993)
21. Radiohead – The Bends (1995)
22. Jeff Buckley – Grace (1994)
23. The Smashing Pumpkins – Siamese Dream (1993)
24. Pavement – Slanted and Enchanted (1992)
25. Sublime – Sublime (1996)
26. Nas – Illmatic (1994)
27. Rage Against the Machine – Rage Against the Machine (1992)
28. Madonna – Ray of Light (1998)
29. Wu-Tang Clan – Enter the Wu-Tang (36 Chambers) (1993)
30. Green Day – Dookie (1998)
31. Bob Dylan – Time Out of Mind (1997)
32. Nine Inch Nails – The Downward Spiral (1997)
33. Eminem – The Slim Shady LP (1999)
34. Oasis – (What's the Story) Morning Glory? (1995)
35. Wilco – Being There (1996)
36. A Tribe Called Quest – The Low End Theory (1991)
37. Johnny Cash – American Recordings (1994)
38. Soundgarden – Superunknown (1997)
39. My Bloody Valentine – Loveless (1992)
40. Neil Young – Harvest Moon (1992)
41. Guns N' Roses – Use Your Illusion I & II (1991)
42. PJ Harvey – Rid of Me (1993)
43. TLC – CrazySexyCool (1994)
44. Fugees – The Score (1996)
45. Alanis Morissette – Jagged Little Pill (1995)
46. Jay-Z – Vol. 2 … Hard Knock Life (1998)
47. Portishead – Dummy (1995)
48. Weezer – Pinkerton (1998)
49. Sleater-Kinney – Call the Doctor (1996)
50. 2Pac – All Eyez on Me (1996)
51. Massive Attack – Protection (1994)
52. Pearl Jam – Vitalogy (1994)
53. Tom Waits – Bone Machine (1992)
54. Bruce Springsteen – The Ghost of Tom Joad (1995)
55. Jane's Addiction – Ritual de lo Habitual (1990)
56. LL Cool J – Mama Said Knock You Out (1990)
57. Depeche Mode – Violator (1990)
58. Janet Jackson – Janet (1993)
59. Cypress Hill – Cypress Hill (1991)
60. En Vogue – Funky Divas (1992)
61. U2 – Zooropa (1993)
62. Raekwon – Only Built 4 Cuban Linx … (1995)
63. Mary J. Blige – My Life (1994)
64. Sinead O'Connor – I Do Not Want What I Haven't Got (1997)
65. Erykah Badu – Baduizm (1997)
66. The Notorious B.I.G. - Life After Death (1997)
67. Counting Crows – August and Everything After (1993)
68. R.E.M. - Out of Time (1991)
69. Wyclef Jean – The Carnival (1997)
70. Tricky – Maxinquaye (1995)
71. DJ Shadow – Endtroducing … (1996)
72. The Chemical Brothers – Dig Your Own Hole (1997)
73. Missy Elliott – Supa Dupa Fly (1997)
74. Rage Against the Machine – The Battle of Los Angeles (1999)
75. Belle and Sebastian – If You're Feeling Sinister (1997)
76. The Rolling Stones – Bridges to Babylon (1997)
77. Neil Young & Crazy Horse – Ragged Glory (1990)
78. Oasis – Definitely Maybe (1994)
79. Guided by Voices – Bee Thousand (1994)
80. The Breeders – Last Splash (1993)
81. Björk – Post (1995)
82. The Smashing Pumpkins – Mellon Collie and the Infinite Sadness (1995)
83. Fiona Apple – Tidal (1996)
84. Marilyn Manson – Antichrist Superstar (1996)
85. Pulp – Different Class (1995)
86. Yo La Tengo – I Can Hear the Heart Beating as One (1997)
87. De La Soul – De La Soul is Dead (1991)
88. R. Kelly – R. Kelly (1998)
89. Tom Petty – Into the Great Wide Open (1991)
90. Aaliyah – One in a Million (1996)
91. Pixies – Bossanova (1990)
92. The Flaming Lips – The Soft Bulletin (1999)
93. Air – Moon Safari (1998)
94. Billy Bragg and Wilco – Mermaid Avenue (1998)
95. Nirvana – MTV Unplugged in New York (1994)
96. Aphex Twin – Selected Ambient Works Volume II (1994)
97. The Magnetic Fields – 69 Love Songs (1999)
98. Buena Vista Social Club – Buena Vista Social Club (1997)
99. Luna – Penthouse (1995)
100. Moby – Everything is Wrong (1995)

Fonte: http://whiplash.net/materias/melhores/130858-nirvana.html

"Nevermind" será relançado em edição quíntupla

O disco NEVERMIND do NIRVANA completa 20 anos no dia 24 de setembro, e o selo fonográfico que detém os direitos do disco, a Universal (que comprou a gravadora original, a GEFFEN) está planejando celebrar o marco do lançamento divisor de águas com um relançamento repleto de material bônus. O pacote incluirá 4 CDs e 1 DVD, trazendo raridades, lados B, e gravações nunca antes lançadas. Também serão incluídas aparições ainda não-especificadas na rádio britânica BBC e um show completo nunca antes lançado em DVD. Isso tudo chega às lojas no dia 19 de setembro.

Durante a trajetória de sete anos da banda, o NIRVANA gravou apenas três discos de estúdio; o boxed set de 2004, With the Lights Out permanece como a coleção definitiva de raridades, lados B, demos, etc. As aparições na BBC, entretanto, devem vir de quatro sessões de estúdio gravadas entre 1989 e 1991 (duas dessas gravações, para os programas radiofônicos de JOHN PEEL e MARK GOODIER, foram incluídas no LP de raridades da banda de 1993, Insesticide).

Esta matéria pode ser lida na íntegra no site do LoKaos Rock Show:
http://lokaos.net/nirvana-nevermind-sera-relancado-em-edicao-quintupla/

Fonte: http://whiplash.net/materias/news_850/132716-nirvana.html

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Kiss: Gene Simmons quer "agir como um homem"

Gene Simmons apareceu no programa The Talk, da CBS, hoje. Uma das apresentadoras do programa é Sharon Osbourne, que iniciou questionando o Demon sobre declarações que ele teria dado sobre o reality-show The Osbournes, criticando sua família. Gene disse não lembrar ter falado sobre os filhos de Sharon usando drogas, mas que pedia desculpas a Ozzy por qualquer coisa que possa ter falado.

Quando o assunto abordado foi a recente crise no relacionamento com Shannon Tweed, o baixista e vocalista do KISS não hesitou em falar: “Amo Shannon, quero resolver isso. Farei o que for preciso para finalmente crescer e agir como um homem”.

Matéria original: Blog Van do Halen

Fonte: http://whiplash.net/materias/news_850/132546-kiss.html

História do Black Sabbath


Formada em Birmingham, Inglaterra, em 1968, a banda Black Sabbath foi a pioneira em lançar as fundações do heavy metal que assaltou a música popular nos anos 70 e 80. A maneira violenta de tocar, as letras sanguinárias, machistas e místicas tornaram-se o modelo para inúmeros grupos que se seguiram. Seu álbum homônimo de 1970 continua sendo um dos mais inovativos e influentes da história do rock.

O quarteto composto por Ozzy Osbourne (vocalista), Tony Iommi (guitarrista), Geezer Butler (baixista) e Bill Ward (baterista), inicialmente se chamou Polka Tulk e mais tarde Earth. Tomaram de assalto o circuito de pubs e clubes de sua cidade natal, com muita energia, blues e rock. Companheiros de escola e vizinhos em Birmingham, o grupo ganhou muitos seguidores na Inglaterra e em 1968 mudaram seu nome para Black Sabbath. O novo nome espelhava a imagem escura, pesada e mística da banda, seu gosto por temas sobrenaturais.

Em 1969 entraram em estúdio para gravar o seu primeiro disco. O álbum "Black Sabbath" chegou ao Top Ten das paradas britânicas, onde permaneceu por três meses e valeu à banda um grupo de fãs fervorosos em ambos os lados do atlântico.

O grande salto para a banda ocorreu com a gravação de "Paranoid", um álbum pioneiro do heavy metal. Contando com os riffs cortantes da guitarra de Iommi, o vocal sinistro de Ozzy e o rítmo de Butler e Ward, "Paranoid" alcançou o número um nas paradas inglesas e chegou ao número oito na américa, onde permaneceu por mais de um ano, virando disco de platina. A faixa título, um verdadeiro mergulho na loucura, foi o maior hit. A banda fez sua primeira turnê americana no outono deste ano.

"Master of Reality", o terceiro álbum do Black Sabbath, foi lançado em agosto de 1971. Entre as oito músicas estavam algumas que se tornaram marcas registradas da banda, como "Children of the Grave" e "Sweet Leaf".

O Black Sabbath gravou o álbum chamado "Vol. 4" no início de 1972 no Record Plant, em Los Angeles. Somando-se a poderosas músicas como "Supernaut" e "Under The Sun", o álbum revelava um lado completamente novo para a banda, com músicas melódicas, cuidadosamente escritas e tocadas, como "Cornucopia" e a instigante "Laguna Sunrise", uma composição instrumental que se tornaria uma das marcas registradas da banda.

Considerado um dos clássicos do hard rock, o álbum de 1973, "Sabbath Bloody Sabbath", ganhou aclamação da crítica. Músicas como "Killing Yourself to Live", "Looking For Today" e a faixa título aliavam o som poderoso do grupo a letras mais amplas e multi-facetadas. Produzido, escrito e gravado pela banda, "Sabbath Bloody Sabbath" foi um ponto alto na sua longa carreira.

Quando "Sabotage", sexto disco do Black Sabbath, foi lançado em 1975, não apenas estava comprovada a competência da banda, mas também era óbvia a melhoria dos arranjos, produção e lirismo. "Sabotage" é o Sabbath ainda no topo da carreira.

"We Sold Our Soul For Rock and Roll" foi uma demolidora coletânea, composta de quatorze músicas, todas clássicos do hard rock e heavy metal. Trata-se de uma excelente amostra da carreira da banda, desde o primeiro álbum até "Sabotage".

"Technical Ecstasy" trata-se de um dos mais inventivos e originais álbuns de estúdio do Black Sabbath. Traz músicas típicas da banda, como "Back Street Kids", "Gypsy", "Rock 'N' Roll Doctor" e a principal do LP, "Dirty Women".

Em 1977 Ozzy deixou o Black Sabbath por problemas pessoais. Durante esse periodo, de outubro de 77 a janeiro de 78, Dave Walker do Fleetwood Mac, o substituiu. Com esta formação a banda tocou ao vivo apenas uma vez, para um programa de televisão, e gravou "Junior´s Eyes" com diferentes letras.

Sendo o oitavo álbum de estúdio de uma carreira que se extende por mais de duas décadas, o lançamento de 1978, "Never Say Die", traz algumas das mais memoráveis letras. "Never Say Die" captura toda a força da formação original. Foi o último álbum com Ozzy à frente do Sabbath. Inclui as músicas "Johnny Blade", "Breakout", "Shock Wave" e a faixa título, todas tocadas no repertório da banda ao vivo.

Em 1979 Ozzy Osbourne foi substituído por Ronnie James Dio, um americano que havia participado do grupo Elf e sido parte da banda Raimbow de Ritchie Blackmore. Foi a primeira mudança de formação do grupo em mais de uma década. "Heaven and Hell" foi o primeiro álbum com o novo cantor. As músicas foram escritas pela banda com a participação de Dio.

Lançado em 1981, segundo álbum com o vocalista Dio e o primeiro álbum com o novo baterista Vinnie Appice, "Mob Rules" apresenta músicas massacrantes como "Turn Up The Night", "Sliping Away" e "The Mob Rule".

Em 1982 o Black Sabbath lançou um álbum ao vivo, "Live Evil", contendo todos os grandes hits de todos os álbuns lançados. Logo após a gravação Ronnie James Dio e Vinnie Appice deixaram a banda. Houveram desentendimentos porque Dio "sabotou" a mixagem do álbum para destacar a sua voz no som da gravação.

O álbum "Born Again", de 1983, trazia como vocalista Ian Gillan, originalmente membro do Deep Purple. O baterista original do Sabbath, Bill Ward, voltara à banda. Alguns dos destaques deste álbum são "Trashed", "Digital Bitch" e "Zero The Hero". Na turnê, Bev Bevan, da banda ELO, substituiu Ward. Depois da turnê Bev Bevan e Ian Gillan deixaram a banda. Bill Ward voltou e o Sabbath experimentou um novo vocalista, Dave Donato. Esta formação nunca gravou e Dave Donato foi demitido da banda após uma entrevista muito egocêntrica. Tentaram novamente manter a banda no ar com o vocalista Ron Keel. Finalmente, com a saída de Geezer Butler, o Sabbath acabou.

Três anos depois, em 1986, Tony Iommi lançou o álbum "Seventh Star", anunciado como "Black Sabbath featuring Tony Iommi". Deveria tratar-se de um álbum solo de Iommi, mas a gravadora decidiu usar o nome do Black Sabbath. Glen Hughes, do Deep Purple, foi o vocalista. Durante a turnê americana Glen Hughes saiu, sendo substituído por Ray Gillen.

Em 1987 o Black Sabbath lançou o seu décimo quarto álbum, "The Eternal Idol", que teve grandes sucessos como "Shining", "Hard Life to Love", "Born to Lose" e "Lost Forever". A formação da época era constituída de Tony Iommi, Tony Martin (vocais), Dave Spitz, Bob Daisley (baixo), Bev Bevan (percussão) e Eric Singer (bateria, que mais tarde iria para o Kiss). Ray Gillen aparentemente gravou este álbum e saiu antes que ele fosse lançado. Tony Martin regravou os vocais.

Em 1989, o Black Sabbath lançou "Headless Cross", com destaques como "Devil and Daughter", "When Death Calls", "Black Moon" e a faixa título. A formação consistia de Tony Iommi, Tony Martin, Cozy Powell (bateria) e Laurance Cottle (baixo). Laurance Cottle mais tarde foi substituído por Neil Murray.

Em 1990, vinte e dois anos após a formação, foi gravado "TYR". Mantinha o estilo inaugurado em 1987 com "The Eternal Idol". Alguns destaques deste álbum são "Anno Mundi", "Jerusalem", "The Sabbath Stones" e a balada "Feels Good to Me".

1992 foi um momento histórico para o Black Sabbath. Foi o ano da reunião de Ronnie James Dio, Geezer Butler, Vinnie Appice e Tony Iommi. O álbum "Dehumanizer" foi aguardado e aclamado. Alguns dos hits foram "Time Machine", "TV Crimes", "Master of Insanity" e "Sins Of The Father". "Time Machine" fez parte da trilha sonora do filme "Wayne's World" ("Quanto Mais Idiota Melhor").

Em 1994 o Black Sabbath lançou seu décimo oitavo álbum, "Cross Purposes" que entre outros hits incluiu as músicas "I Witness", "Cross of Thorns", "The Hand That Rocks The Cradle", "Immaculate Deception" e "Psychophobia". A formação da banda consistia de Tony Martin (vocal), Geezer Butler, Tony Iommi e Bobb Rondinelli (bateria).

Em 1995 o Black Sabbath lançou "Forbidden", com o destaque para as músicas "The Illusion of Power", "Get a Grip", "Shaking Off The Chains" e "Sick and Tired". A formação da banda consistia de Tony Martin, Neil Murray (baixo), Tony Iommi e Cozy Powell (bateria). Cozzy Powel deixou a banda no meio da turnê americana e foi substituído por Bobby Rondinelli.

No ano de 1997 foi anunciada a tão esperada volta do Black Sabbath original, com Ozzy, Bill Ward, Tony Iommi e Geezer Butler. Logo após, seguiu-se o Ozz-fest com várias bandas além da banda de Ozzy e, fechando a noite, o Black Sabbath original. O resultado desta tour foi "Reunion", um álbum ao vivo que traz clássicos absolutos juntamente com músicas que a muito não se escutavam num show da banda, caso de "Dirty Woman" e "Sweet Leaf".

Fonte: http://whiplash.net/materias/biografias/038580-blacksabbath.html

domingo, 19 de junho de 2011

História do Led Zeppelin


Em meados do ano de 1968 o rock passava por um período de mudanças fundamentais... o descompromisso do início dos anos 60 passava a dar espaço a músicas e letras mais elaboradas, representados entre outros pela banda Yardbirds, de Eric Clapton e Jeff Beck. Nesta época James Patrick Page era um guitarrista de sessão que já havia gravado com os Rolling Stones, The Who, Pretty Things, entre outros e foi chamado para substituir Eric Clapton quando este abandonou o Yardbirds (Eric Clapton viria mais tarde a formar o Cream). Foi a primeira vez que Page participou de uma banda de renome... mas o que viria depois iria ser muito mais importante...

No final de 1968 a banda Yardbirds se desfaz e Page trata de montar um novo grupo. Um amigo o leva a procurar Robert Plant, vocalista da pequena Band of Joy. Da Band of Joy vem também o baterista, John Bonham. Juntamente com Chris Deja. A banda resolve se chamar New Yardbirds. O baixista Chris Deja não se encaixa ao som da banda e é logo substituído por John Paul Jones, também músico de sessão, que já havia gravado entre outros com os Rolling Stones. Jones chegou ao New Yardbirds através de um anúncio em uma revista de música.

Obviamente o nome New Yardbirds não agradava. O baterista do the Who, Keith Moon, achou que a banda de Page era pesada e voava, e sugeriu o nome Lead Zeppelin (Zepelin de Chumbo). Mais tarde o nome foi mudado para Led Zeppelin a fim de que os norte-americanos não tivessem problemas com a pronúncia.

No início de 1969 a banda grava seu primeiro disco, auto intitulado Led Zeppelin. O som era bastante original... com raízes óbvias no blues, mas pesado de uma maneira geral. Agradou ao público, embora a crítica inglesa os tenha criticado muito. O destaque era a música Dazed and Confused, em que Page solava a sua guitarra com um arco de violino. Uma turnê americana se seguiu ao disco. Seria a prova de fogo para a banda. Começaram a turnê abrindo para bandas maiores e terminaram como atração principal dos shows.

O primeiro disco já havia levado a banda ao topo das paradas em todo o mundo, apesar de não terem sido lançados singles (isso revolucionaria o mercado musical dali para a frente, pois se passou a considerar mais importante cada disco como um todo ao invés de lançar as músicas separadamente em singles). Sem interromper as turnês a banda gravou ainda em 1969 o segundo álbum. Led Zeppelin II foi um sucesso de vendas ainda maior. Whole Lotta Love se tornou o primeiro grande hit da banda. Apesar de ser uma banda inglesa, só com o segundo disco a banda foi aceita na sua terra natal e desbancou os Beatles no gosto da crítica.

Em 1970 a banda tirou "férias" dos shows e se encerrou em uma cabana na escócia para gravar e compor o álbum mais acústico do Led Zeppelin. O nome da cabana era Bron-Y-Aur, que viria se tornar uma das músicas do disco. O disco Led Zeppelin III deixava claras as raízes da banda no blues e na música folclórica celta. O disco foi sem sombra de dúvidas diferente, mostrando muita musicalidade da banda, mas sem a emoção forte que era a sua característica. Foi um fracasso de vendas. Os shows da banda haviam se tornado verdadeiras demonstrações de resistência. Os improvisos que se seguiam a Dazed and Confused chegavam a durar mais de 45 minutos.

Em 1971 sairia o divisor de águas da carreira do Led Zeppelin, o álbum sem título, comumente chamado de Led Zeppelin IV. Entre outras músicas se destacou Stairway to Heaven, o rock mais executado e conhecido de todos os tempos (apesar de não ter sido lançado em single). Stairway to Heaven era uma mistura única de música acústica e rock pesado. A música Rock and Roll passou a ser a abertura dos shows da banda. O sucesso deste álbum foi tão grande que mentes doentes chegaram cogitar um pacto satânico da banda que haveria vendido suas almas em troca da fama.

Em 1973 o álbum Houses of The Holy decepcionou aos que esperavam outras músicas como Stairway to Heaven. Era um álbum mais denso e difícil de ser ouvido. A banda neste disco adotou influências de soul e reggae como pode ser facilmente observado na faixa Dyer Maker. Parte do público detestou. A música The Song Remains the Same viria a ser o título do vídeo sobre a banda. De uma forma ou de outra o Led Zeppelin continuava lotando estádios ao redor do mundo e vendendo discos como nenhuma outra banda de rock na época.

Em 1975 sai o álbum duplo Physical Graffiti, um álbum disperso e extenso demais. A única faixa a adicionar algo a sonoridade do Led Zeppelin foi Kashmir, que se tornaria uma das marcas registradas da banda. Logo após o lançamento de Physical Graffiti um acidente de carro com Robert Plant levou a banda a férias forçadas durante mais de um ano, em meio a boatos de dissolução.

O álbum Presence, lançado em 1976 é um reflexo da fase ruim por que passava o Led Zeppelin. Nenhuma música se destacava. O cenário do rock mudava com o punk e o Led Zeppelin não conseguia mostrar criatividade. No meio da turnê que se segue, um novo acidente, a morte do filho de Plant, leva a banda a parar novamente. Neste intervalo foi lançado o vídeo The Song Remains the Same (no Brasil com o título ridículo de Rock é Rock Mesmo).

Em 1978 o álbum In Through the Out Door marcou a volta do Led Zeppelin aos estúdios e também aos palcos. Apesar da falta de novidades, a banda continuava a maior do mundo. Após uma reunião de planejamento da turnê americana, na casa de Jimmy Page, o baterista John Bonham morre sozinho em um quarto, em virtude de uma overdose de alcóol. A decisão de acabar com a banda foi aceita por todos os membros restantes.

Fonte: http://whiplash.net/materias/biografias/038468-ledzeppelin.html

Biografia do Jimi Hendrix


Jimi Hendrix não foi um músico excepcional no sentido exato da palavra. Autodidata e canhoto, tocava de maneira completamente estranha uma guitarra Fender Stratocaster para destros, com as cordas invertidas. Revolucionou a maneira de tocar guiatarra, desenvolvendo o uso da alavanca e principalmente dos pedais conhecidos como wha-wha. Mais do que isso colocou a figura do guitarrista como principal personagem nas bandas de rock. Seus solos e riffs foram uma das principais raízes para o nascimento do heavy metal.

Johnny Allen Hendrix nasceu em Seattle, Washington, em 1942. O seu nome foi posteriormente alterado pelo pai ainda durante a infância para James Marshall Hendrix. Aos 16 anos começou a tocar violão, participando de um grupo chamado Velvetones. Aos 17 ganhou do pai uma guitarra elétrica e entrou para o grupo Rocking Kings que mais tarde mudaria de nome para Thomas & The Tomcats. Jimi resolveu abandonar a escola e entrar para um batalhão de paraquedismo do exército, de onde foi logo desligado em virtude de uma fratura no joelho. Sem a escola e não podendo mais seguir carreira no exército decidiu se dedicar exclusivamente à música, tocando em bares e clubes com o amigo Billy Cox em uma banda chamada King Kasuals. Em 1963 Mudaram-se para New York, onde atuou também como músicos de estúdio, gravando e tocando com os Isley Brothers, Jackie Wilson e Sam Cooke.

Em 1965, em uma de tantas apresentações ao vivo como acompanhante de bandas diversas, Jimi chamou a atenção de Little Richard, grande astro e pioneiro do rock and roll dos anos 50. Apesar da excelente recepção por parte do público e da boa química surgida entre o vocalista e guitarrista, o ego imenso de Little Richard não permitiria que um guitarrista talentoso ofuscasse a sua presença no palco. Com a desculpa de que Hendrix havia perdido o ônibus da banda após um show em Nova York, Little Richard o demitiu, felizmente não antes que alguns dos shows houvessem sido devidamente registrados.

Devido à excelente repercussão de suas performances com Little Richard Jimi consegue um contrato de dois anos com a gravadora Columbia. Rapidamente deixa de ser figurante e monta sua própria banda, Jimmy James and The Blue Flames. O jovem guitarrista canhoto chama a atenção não apenas pelos solos imprevisíveis e de estilo inédito até a época, mas também pela extrema habilidade em tocar a guitarra com os dentes ou nas costas.

Chas Chandler, baixista do grupo The Animals, ouve a banda e se impressiona, pede a Jimi para ser seu empresário e passa a divulgar a banda na Inglaterra. A única condição de Hendrix foi a de que, chegando a Londres, fosse apresentado a Eric Clapton, no que foi prontamente atendido por Chandler. A admiração entre Hendrix e Clapton foi mútua, apesar dos estilos diferentes. Mitch Mitchell é chamado para ser o baterista da banda, rebatizada de The Jimi Hendrix Experience. Logo gravam três singles, Hey Joe, Purple Haze e The Wind Cries Mary, seguidos de extensa divulgação em rádios e tvs inglesas. Em abril de 1967 sai o seu primeiro LP, Are You Experienced, um clássico do rock de todos os tempo. Após uma turnê como banda de apoio na Europa fazem sua estréia na America no Monterey Pop Festival na California, logo após seguindo em turnê americana como banda de abertura dos Monkees.

Ainda em 1967 sai o segundo álbum, Axis: Bold as Love, logo seguido por Electric Ladyland (em janeiro de 1968) que continha o hit All Along the Watchtower de Bob Dylan. Segue-se uma fase de muitas participações de Hendrix como músico ou compositor em discos de artistas diversos. A banda Experience é desfeita e Hendrix monta uma nova banda com Mitch Mitchell, Billy Cox, o segundo guitarrista Larry Lee e os percursionistas Juma Sultan e Jerry Velez. O novo nome da banda é Gypsy Sons. Logo Mitch Mitchell seria substituído por Buddy Miles e a banda mudaria de nome para Band of Gypsys.

Em 1970 a banda Experience seria reformulada e lançariam The First Rays of the New Rising Sun, logo depois mudando novamente de nome para Cry Of Love.

Em 18 de setembro de 1970 Jimi Hendrix entrou em coma em um quarto de hotel de Londres, sozinho, sendo encontrado desacordado por uma equipe de paramédicos. A caminho do hospital foi constatada a sua morte em virtude de sufocamento por seu próprio vômito. Existem muitas controvérsias sobre a real causa da morte, mas provavelmente Hendrix sofreu uma overdose de pílulas tranquilizantes.

Fonte: http://whiplash.net/materias/biografias/038478-jimihendrix.html